A Irlanda, que já havia demonstrado resistência ao acordo no âmbito da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) por uma alíquota mínima para uma taxa corporativa global, anunciou em comunicado nesta quinta-feira, 7, que agora apoia a medida. O texto diz que o país almejou nas últimas semanas “garantir as mudanças necessárias para prover certeza e estabilidade” sobre o tema.

O próprio comunicado lembra que, em julho, o país se recusou a assinar a medida. Agora, diz que participar do acordo dará mais certezas no longo prazo para empresas e investidores. O texto recorda também que há um debate em Washington para alinhar o sistema tributário dos Estados Unidos com esse acordo da OCDE, o que segundo a Irlanda será importante, já que há muitas multinacionais americanas no país europeu.

O comunicado nota, porém, que ainda há “muito trabalho técnico” até que o acordo internacional possa entrar em vigor, sem citar datas possíveis para isso.

A Irlanda afirma que agora essa taxa deve ser de 15%, quando no comunicado inicial da OCDE era mencionado que seria de “pelo menos 15%”. Além disso, o país conseguiu que, para empresas no país com receita anual de até 750 milhões de euros, essa taxa possa ser mantida nos atuais 12,5% em solo irlandês.