O Índice de Preços ao Produtor (IPP) desacelerou a alta em abril, registrando avanço de 1,89%, contra elevação de 4,78% em março, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira.

O acumulado no ano atingiu 16,08% e foi o maior da série, para um mês de abril, enquanto o acumulado em 12 meses (35,69%) também foi recorde.

Em abril, 18 das 24 atividades tiveram alta de preços, contra 23 do mês anterior, informou o IBGE.

Aberturas

Os bens de capital ficaram 1,16% mais caros na porta de fábrica em abril, segundo dados do IPP, que inclui a indústria extrativa e de transformação, divulgados pelo IBGE. O resultado ocorre após os preços terem subido 3% em março.

Os bens intermediários registraram avanço de 2,47% nos preços em abril, ante um aumento de 5,67% em fevereiro.

Já os preços dos bens de consumo subiram 1,06% em abril, menos da metade dos 3,22% registrados em março.

Dentro dos bens de consumo, os bens duráveis tiveram elevação de 1,34% em abril, ante alta de 0,45% no mês anterior. Os bens de consumo semiduráveis e não duráveis subiram 1,01% em abril, após a elevação de 4,27% registrada em março.

Contribuições

A alta de 1,89% do IPP em abril teve contribuição de 0,08 ponto porcentual de bens de capital; 1,44 ponto porcentual de bens intermediários; e 0,37 ponto porcentual de bens de consumo, sendo 0,29 ponto porcentual de bens de consumo semi e não duráveis e 0,08 ponto porcentual de bens de consumo duráveis.