A queda de 0,38% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em maio, ante recuo de 0,31% em abril, foi a menor variação mensal desde agosto de 1998, quando recuou 0,51%. “Essa é a segunda maior deflação do Plano Real”, frisou Pedro Kislanov, gerente do Sistema Nacional de Índices de Preços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No período, a queda de 27,14% nos preços das passagens aéreas deu a principal contribuição para a deflação de 0,45% registrada pelos serviços no IPCA. Em abril, a inflação de serviços foi de 0,25%.

“A deflação de serviços foi puxada por passagens aéreas e outros serviços que continuam em queda, ligados a turismo, como hospedagem e pacotes turísticos”, ressaltou .

Já os preços de bens e serviços monitorados pelo governo passaram de uma redução de uma deflação de 2,06% em abril para recuo de 1,02% em maio.

“Os combustíveis caíram menos que no mês anterior. A energia elétrica também caiu menos”, justificou Kislanov.