O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) ganhou força e subiu 0,38% na primeira quadrissemana de abril, 0,04 ponto porcentual acima da taxa de 0,34% no fechamento de março, informou nesta quarta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Nesta divulgação, quatro das oito classes de despesa pesquisadas tiveram acréscimo nas taxas. O destaque foi o grupo de Educação, Leitura e Recreação, que inverteu o sinal (-0,28% para 0,22%) puxado pela aceleração de passagem aérea (-2,72% para 3,30%).

Também houve aceleração em Alimentação (1,35% para 1,60%), com hortaliças e legumes (12,27% para 13,68%); Habitação (0,28% para 0,33%), puxada pela taxa de água e esgoto residencial (0,59% para 0,95%); e Despesas Diversas (0,03% para 0,09%), devido aos alimentos para animais domésticos (-0,66% para 0,43%).

Outros quatro grupos tiveram desaceleração na primeira semana de abril, com destaque para os Transportes (-0,13% para -0,44%), puxados pela queda nos preços da gasolina (-1,38% para -2,07%).

Também perderam força o Vestuário (-0,06% para -0,16%), devido à inversão de sinal dos calçados (0,29% para -0,24%); Comunicação (0,13% para 0,05%), com a mensalidade para TV por assinatura (0,53% para 0,01%); e Saúde e Cuidados Pessoais (0,49% para 0,47%), devido aos serviços de cuidados pessoais (0,40% para 0,33%).

Influências individuais

As maiores pressões para cima sobre o IPC-S partiram do tomate (14,84% para 17,45%), cebola (18,51% para 23,03%), leite tipo longa vida (2,32% para 4,64%) e plano e seguro de saúde (estável em 0,59%), além da passagem aérea.

Na outra ponta, ajudaram a conter a aceleração do índice o etanol (-0,80% para -1,80%), bombons e chocolates (-1,59% para -2,79%), hotel (-1,0% para -1,05%) e frango inteiro (-2,43% para -2,73%), além da gasolina.