O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação na cidade de São Paulo, subiu 0,41% em maio, desacelerando levemente frente ao acréscimo de 0,44% observado em abril, mas ganhando força em relação à alta de 0,33% registrada na terceira quadrissemana do mês passado, segundo dados publicados nesta quarta-feira, 2, pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

O resultado de maio ficou dentro das estimativas de dez instituições de mercado consultadas pelo Estadão/Broadcast, que iam de alta de 0,35% a 0,47%, e exatamente em linha com a mediana de 0,41%.

Entre janeiro e maio de 2021, o IPC-Fipe acumulou inflação de 2,67%. Nos 12 meses até maio, a alta acumulada foi de 8,50%.

O resultado do IPC-Fipe de maio foi influenciado por apenas dois de seus sete componentes. O item Alimentação teve alta marginal de 0,04% no último mês, depois de subir 0,83% em abril. Já os custos de Saúde aumentaram 0,69% em maio, após o ganho de 1,71% do mês anterior.

Os demais cinco itens avançaram com mais vigor ou reduziram deflação de abril para maio: Habitação (de 0,38% para 0,59%), Transportes (de 0,61% para 1,20%), Despesas Pessoais (de -0,57% para -0,08%), Vestuário (de 0,02% para 0,12%) e Educação (de 0,03% para 0,04%).

Veja abaixo como ficaram os componentes do IPC-Fipe em maio:

– Habitação: 0,59%

– Alimentação: 0,04%

– Transportes: 1,20%

– Despesas Pessoais: -0,08%

– Saúde: 0,69%

– Vestuário: 0,12%

– Educação: 0,04%

– Índice Geral: 0,41%