Investidores e acionistas querem limitar o pode de Mark Zuckerberg no comando do Facebook. Segundo a CNN, o grupo está preocupado com as polêmicas envolvendo a rede social em sucessivos casos de vazamento de dados dos usuários e pede mudanças na gestão dos negócios.

Nesta quinta-feira (30) será realizada a reunião anual dos acionistas para debater e votar medidas que podem alterar os rumos da empresa. Entre as propostas, está a indicação de um presidente independente para sanar as controvérsias envolvendo o nome do Facebook e o pedido de venda de parte dos negócios. A rede social é proprietária do WhatsApp e Instagram, com mais de 1 bilhão de usuários em todas as plataformas.

Como CEO e cofundador, Zuckerberg tem a maior parte do poder de voto sobre as decisões. Ele também é responsável pela presidência do conselho de diretores da empresa. Esta não é a primeira vez que o comando de Zuckerberg é questionado. Há anos os investidores criticam os direitos majoritários de voto do CEO. No ano passado um dos acionistas afirmou durante a reunião anual que o Facebook estava em risco de virar uma “ditadura corporativa”.

O movimento dos investidores ocorre semanas depois de Chris Hughes, outro cofundador da rede social, criticar o monopólio de  Zuckerberg e defender que a gestão dos negócios fosse desmembrada. Dias depois,  Alex Stamos, ex-diretor da área de segurança do Facebook, afirmou que Zuckerberg deveria ceder um pouco de seus poderes e indicar um novo CEO.