O trabalhador que usou seu Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para comprar ações na privatização da Eletrobras conseguiu levar 66,79% do que reservou, de acordo com o comunicado sobre a operação, que movimentou R$ 33,7 bilhões.

Como a demanda pelo FGTS foi alta, chegando a R$ 9 bilhões, com 370 mil pessoas reservando as ações, de acordo com fontes, foi necessário fazer o rateio.

Na oferta total, foram alocados R$ 6 bilhões para trabalhadores que usaram o FGTS.

O investidor que fez uso de seu FGTS para entrar na oferta não poderá se desfazer do investimento por um prazo de no mínimo 12 meses, exceto em alguns casos, como demissão.

A diferença entre o valor pedido e o total que será efetivamente investido voltará para a conta do trabalhador, ficando sujeita às regras de correção de praxe.

Essa é a primeira vez que o trabalhador pode usar parte do saldo de seu FGTS para comprar ações desde a megacapitalização da Petrobras, em 2010.

A grande demanda, segundo analistas, é explicada pela possibilidade de rentabilidade maior do que a proporcionada pelo FGTS, de 3% + TR ao ano.