O dólar começou a semana em uma postura defensiva em relação aos seus principais rivais, uma vez que os investidores avaliaram os ataques aéreos liderados pelos EUA na Síria durante o fim de semana como um evento isolado.

Ainda assim, a aparente piora das relações com a Rússia, assim como com a China, permaneceu no radar dos investidores, com o presidente americano, Donald Trump, acusando os países de se engajarem na “desvalorização da moeda”.

Durante à tarde desta segunda-feira, 16, o dólar renovou mínimas ante o iene, com o mercado monitorando a escolha de Richard Clarida pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para ser o vice-presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). Nomeado por Trump, Clarida ainda precisa ser aprovado pelo Senado antes de assumir o cargo, mas já se mostrou favorável à política gradualista da ex-presidente do Fed Janet Yellen para elevação de juros e para o enxugamento do balanço patrimonial da instituição.

O índice do dólar DXY – que mensura a moeda americana ante outras seis moedas fortes – recuou 0,42%, a 89,419, interrompendo duas altas consecutivas.

Diante disso, o euro subiu para US$ 1,2379, ante US$ 1,2340 no final da tarde de sexta-feira. Já a libra passou de US$ 1,4247 na sexta-feira para US$ 1,4337. A moeda do Reino Unido terminou perto de seu nível mais alto desde o final de janeiro, de acordo com dados da FactSet, com expectativa otimista sobre as negociações do Brexit, que recomeçaram hoje em Bruxelas.

Em relação às principais moedas emergentes, o dólar não firmou tendência única. (Com informações da Dow Jones Newswires)