Embora ambos sejam conceitos relativamente recentes, bitcoin já está há mais tempo do que os NFTs no ‘mercado’. Contudo, Kevin O’Leary, investidor do famoso programa de televisão Shark Tank, considera que estes últimos vão se tornar maiores do que a moeda criptográfica, e explica porquê.

O presidente da O’Shares Investment Advisers e investidor, Kevin O’Leary, além de ter se convertido, depois de desvalorizar a criptomoeda, revelou acreditar que os NFTs têm hipótese de se tornar maiores do que a própria bitcoin. Segundo adiantou a Forbes, a sua crença tem origem no fato de esta tecnologia poder comprovar a propriedade de itens do mundo real digitalmente, ao invés de o fazer em papel.

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“Vai haver muito movimento em termos de autenticação e apólices de seguros e impostos de transferência imobiliária online durante os próximos anos, tornando os NFTs num mercado potencialmente muito maior e mais fluído do que a bitcoin”, disse o investidor de Shark Tank à Capital Connection da CNBC.

Apesar de os NFTs serem fichas criptográficas que servem para comprovar a autenticidade de itens virtuais – normalmente caros -, há quem esteja reunindo esforços para que os NFTs também representem bens físicos.

Embora esteja investindo em “ambos os lados da equação”, em 2019, O’Leary disse que a bitcoin era “uma moeda inútil”. Agora, vê a moeda criptográfica como uma forma de diversificação de bens, estando entusiasmado relativamente às “finanças descentralizadas”.

Apesar de acreditar no crescimento dos NFTs, o investidor não descarta a bitcoin. Aliás, salientou a importância de a criptomoeda ser regulamentada. Por exemplo, os Estados Unidos, bem como outros países, estão tentando acompanhar a evolução do mercado, de forma a evitar potenciais lavagens e a proteger os consumidores de danos financeiros.

“Geografias diferentes têm políticas diferentes em relação à criptografia. É preciso ir e encontrar jurisdições que sejam mais progressistas”, explicou O’Leary.