O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, disse que a Empresa de Planejamento e Logística (EPL) tem sido responsável pela elaboração de estudos para o programa de concessões do governo e, por isso, não deve ser liquidada. Segundo ele, liquidá-la poderia gerar uma economia de R$ 70 milhões por ano ao governo. Porém, a estatal tem um papel a cumprir, disse.

“Não vamos acabar com as empresas por acabar”, afirmou. “Eu tenho uma meta a cumprir, e a EPL é importante enquanto estiver cumprindo a meta dela”, disse.

O ministro defendeu a manutenção da empresa como estruturadora de projetos, ao lado do BNDES. “O BNDES talvez não consiga fazer todas concessões. Temos que mitigar risco e diversificar estruturadores”, acrescentou.

A EPL, disse o ministro, começou a gerar receitas, pois recebe ressarcimento pelo custo dos estudos quando os leilões de infraestrutura são bem sucedidos. “Ela não pode fazer isso sendo contratada por Estados e municípios?”, sugeriu.

Sobre a Valec, o ministro disse que a companhia não é “privatizável” e que, se houver alguma decisão em relação a ela, seria para liquidá-la. Afirmou, no entanto, que a empresa ainda tem ativos que precisam ser transferidos para a iniciativa privada e, portanto, um papel a cumprir.