A tecnologia tem sido grande aliada da medicina e agora pode contribuir também para prever risco de morte dos pacientes. Isso porque um algoritmo de IA (Inteligência Artificial) desenvolvido por pesquisadores da Geisinger, instituição de saúde norte-americana, pode prever os riscos de morte de um indivíduo. O estudo foi publicado na revista Nature Biomedical Engineering, em 8 de fevereiro.

O algoritmo usa vídeos de ecocardiograma do coração e pode prever a mortalidade em um ano. A equipe de pesquisa usou hardware computacional especializado para treinar o algoritmo em 812.278 vídeos de ecocardiograma coletados de 34.362 pacientes Geisinger nos últimos dez anos.

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O estudo comparou os resultados do modelo com as previsões dos cardiologistas com base em várias pesquisas. Uma pesquisa subsequente mostrou que, quando auxiliado pelo modelo, a precisão da previsão dos cardiologistas melhorou em 13%.

“Ficamos entusiasmados em descobrir que o aprendizado de máquina pode aproveitar conjuntos de dados não estruturados, como imagens médicas e vídeos, para melhorar uma ampla variedade de modelos de previsão clínica”, disse Chris Haggerty, Ph.D., co-autor sênior e professor assistente do Departamento de Ciência de Dados Translacionais e Informática na Geisinger.