Um modelo de Inteligência Artificial (IA) desenvolvido pelo pesquisador Wang Weimin consegue reconhecer deepfakes com 98,53% de precisão. A tecnologia foi premiada em Singapura pelo Trusted Media Challenge, organizado pelo National Research Foundation, ao derrotar 469 equipes concorrentes.

Deepfakes são técnicas que permitem ocultar e trocar o rosto e a voz de vídeos ou fotografias. No Brasil, o jornalista e roteirista Bruno Sartori tornou-se famoso ao criar paródias com a tecnologia, que servem também para denunciar seu uso político (veja vídeo no final).

+ OAB firma acordo com TSE para enfrentamento de fake news nas eleições

Weimin, que trabalha na gigante de tecnologia ByteDance, dona do TikTok, ganhou prêmio de US$ 100 mil pela premiação. Ele recebeu uma doação inicial de US$ 300 mil para comercializar seu projeto. Sua intenção é vender a ferramenta para que os clientes possam detectar as deepfakes.