Por Supantha Mukherjee e Foo Yun Chee e Jane Lanhee Lee

ESTOLCOMO/BRUXELAS/SAN FRANCISCO (Reuters) – A Intel escolheu a Alemanha como o local para a instalação de um enorme complexo de fabricação de microprocessadores, dando os primeiros detalhes de um investimento de 88 bilhões de dólares que pretende realizar na Europa.

O plano é o mais recente de um grande fabricante de semicondutores, em um momento em que a indústria tenta acompanhar a explosão na demanda por chips, embora não haja solução rápida, pois as novas fábricas alemãs não entrarão em operação até 2027.

A fabricante de chips dos Estados Unidos está espalhando seus investimentos em meia dúzia de países, incluindo ampliação de fábrica na Irlanda, criação de uma instalação de design e pesquisa na França e um local de montagem e empacotamento na Itália.

Os investimentos iniciais totalizarão 33 bilhões de euros, incluindo 17 bilhões na Alemanha, onde a indústria automotiva provavelmente será o principal cliente de chips sofisticados, produzidos com tecnologia de 2 nanômetros.

A Intel construirá duas fábricas em Magdeburg, na Alemanha, criando 7 mil empregos na construção, 3 mil postos de trabalho permanentes na empresa e dezenas de milhares adicionais em fornecedores e parceiros.

A empresa também aumentará espaço de laboratório na Polônia e planeja estabelecer laboratórios conjuntos com o Centro de Supercomputação de Barcelona, na Espanha, para computação avançada.

O presidente-executivo da Intel, Pat Gelsinger, anunciou planos em setembro de investimento de 88 bilhões de dólares na Europa na próxima década, e a escolha dos locais ocorre depois que alguns governos da União Europeia, incluindo a Itália, ofereceram grandes incentivos para tentar convencer a companhia a investir em seus países.

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