Se depender da capacidade instalada da indústria brasileira, não vão faltar agulhas e seringas para a vacinação em massa contra a Covid-19. É o que garante o superintendente da Abimo, associação que representa o setor de equipamentos médicos, Paulo Henrique Fraccaro.

Os três fabricantes de seringas do País (SR, Injex e BD) produzem 1,5 bilhão de unidades por ano. O executivo afirma que as recentes polêmicas nasceram após a decisão do governo de centralizar o fornecimento de tudo.

Na semana passada, a União requisitou 30 milhões de unidades às indústrias. Os Estados decidiram também ir ao mercado. O resultado: licitações para a compra de 700 milhões de seringas. “Imaginem o tumulto. Hoje estamos no meio de um incêndio”, disse Fraccaro. E não é difícil descobrir quem ateou o fogo.

(Nota publicada na edição 1205 da Revista Dinheiro)