Estudo de grupo da FMRP-USP apontou que a combinação de citocinas inflamatórias no sangue junto com a utilização de maconha pode aumentar as chances de o corpo desenvolver transtornos neuropsiquiátricos. 

Em artigo publicado na revista Psychological Medicine no início de dezembro, um grupo de pesquisa da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP) concluiu que a presença de proteínas inflamatórias no sistema circulatório, conhecidas como citocinas, pode aumentar a potência dos efeitos da maconha e até acarretar casos de psicose. 

+Transporte público de Berlim promete viagens relaxantes com bilhetes comestíveis de maconha

E o efeito não foi notado apenas no uso recorrente da maconha – a conclusão verificou risco semelhante em situações onde o uso de drogas aconteceu apenas durante a adolescência, também com a presença de citocinas no sangue. 

A psicose gerada pela união dos dois fatores envolve sintomas como alucinações, perda do senso de realidade, delírios, alterações cognitivas, entre outras complicações.  

A pesquisa é parte de um consórcio internacional, que envolve centros de estudos como o European Network of National Schizophrenia Networks Studying Gene-Environment Interactions (EU-GEI), com 17 bases de pesquisa em seis países. 

Para ter acesso à pesquisa completa clique aqui.