Por Aida Pelaez-Fernandez

(Reuters) – A inflação espanhola permaneceu em uma máxima de 29 anos em novembro pelo segundo mês consecutivo, impulsionada pelos preços dos alimentos e dos combustíveis, mostraram dados mensais finais do Instituto Nacional de Estatística (INE) nesta quarta-feira.

Os preços ao consumidor aumentaram 5,5% no comparativo anual em novembro, ritmo mais rápido desde 1992, de acordo com dados finais do INE, acima da taxa de 5,4% em outubro.

O núcleo da inflação, que elimina os preços voláteis de alimentos e energia, mostrou alta de 1,7% com relação ao mesmo período do ano anterior, em comparação com uma leitura de 1,4% um mês antes, acrescentou o INE.

A alta inflação ameaça as perspectivas de crescimento econômico da Espanha.

O presidente do Banco da Espanha (BC local), Pablo Hernández de Cos, disse na terça-feira que o aumento da inflação, gargalos de oferta e uma elevação nos casos de Covid-19 na Europa afetariam a economia espanhola e levariam a uma ligeira revisão para baixo das previsões de crescimento no quarto trimestre e no início de 2022.

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