O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos avançou 0,5% em setembro ante o mês anterior. O avanço reflete a alta nos custos com gasolina após furacões atingirem partes do sul do país. O resultado, porém, ficou abaixo do avanço de 0,6% previsto pelos analistas ouvidos pelo Wall Street Journal. Excluindo-se itens voláteis como alimentos e energia, o núcleo do CPI subiu 0,1%, também inferior à expectativa de alta de 0,2%.

Na comparação anual, a inflação ao consumidor subiu 2,2% em setembro. Nessa comparação anual, os preços têm acelerado desde junho.

Excluindo-se alimentos e energia, porém, a alta do núcleo do CPI é de 1,7%, no mesmo patamar anual desde maio. A meta do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) é de 2% de inflação ao ano.

Além dos furacões, a melhora no crescimento global tem pressionado os preços das commodities, entre elas o petróleo. Isso, porém, não se traduziu totalmente para os preços ao consumidor dos EUA, graças em parte à tecnologia, que permite a obtenção de produtos a custos mais baixos. As pressões salariais, por sua vez, se mantêm sob controle.

O relatório desta sexta-feira mostrou que os preços da gasolina subiram 13,1% no último mês, a maior alta mensal desde junho de 2009. Os preços de alimentos aumentaram 0,1% no mês. Já os preços de medicamentos, automóveis e vestuário recuaram no mês. Fonte: Dow Jones Newswires.