O Indicador Antecedente Composto da Economia (IACE) para o Brasil subiu 0,6% entre setembro e outubro, para 110,9 pontos, de acordo com pesquisa divulgada nesta quinta-feira, 16, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) e o Conference Board.

No mesmo relatório, o Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE) do Brasil, que mede as condições econômicas atuais, teve queda de 0,1% no mesmo período, para 99,5 pontos. É a primeira variação negativa do ICCE após uma sequência de oito meses consecutivos em alta, ressalta o comunicado do Ibre/FGV.

“A primeira queda na variação mensal do ICCE desde março deste ano não indica uma reversão da atual fase de crescimento da economia”, afirma em nota o pesquisador do FGV IBRE, Paulo Picchetti. “Entretanto, o resultado demonstra a lentidão da retomada no nível de atividade. Ainda que lentamente, esta recuperação deve ter prosseguimento, como apontado pelo IACE”, diz Picchetti.

Das oito séries componentes do IACE, seis contribuíram com o movimento de expansão do indicador, com destaque para o Índice de Expectativas do Setor de Serviços, que avançou 2,3%, indica a pesquisa.

O Indicador Antecedente Composto da Economia reúne oito componentes econômicos que medem a atividade no Brasil. Conforme o relatório, a agregação dos indicadores individuais em um índice composto filtra os chamados “ruídos”, colaborando para que a tendência econômica efetiva seja revelada.