O Himalaia é a mais alta cadeia montanhosa do mundo, se estendendo por Índia, Nepal, Butão e China. É por entre estas cadeias que estão o Monte Everest e K2, as duas montanhas mais desafiadoras e altas do mundo. O acesso a região sempre foi uma questão complicada, tanto para a chegada de mantimentos quanto para a exploração turística. Porém um aeroporto na cidade de Pakyong busca reverter a situação.

A obra marca o centésimo aeroporto da Índia, e mais que isso, é um dos maiores feitos de engenharia do país. Construído a 1.400 metros acima do nível do mar, ele já se coloca na lista do aeroportos mais desafiadores de se pousar devido ao seu entorno, cheio de montanhas altas e névoa. Por conta do terreno irregular, a pista de pouso de 1,7 quilômetros de comprimento precisou da construção de um aterro de 80 metros de altura.

O custo total da obra foi de US$ 68,7 milhões e poderá comportar até 100 passageiros em seu terminal. Com o novo acesso, o governo indiano pretende incentivar o turismo na região do Himalaya, que tem a cidade Gangtok como a maior e mais bem estruturada da região. Antes da construção na cidade de Pakyong, o aeroporto mais próximo de Gangtok era em Bagdogra, cinco horas de distância de carro. Pakyong fica a apenas uma hora da capital do estado indiano de Siquim.

A região que faz fronteira com o Butão e Nepal é conhecida por sua belas paisagens do Himalaia, com 28 picos, 21 glaciais e mais de 200 lagos escrutados nas formações montanhosas. “Sikkim é amada pelos turistas, e assim que o aeroporto entrar em operação, o número de turisitas irá aumentar, assim como o número de empregos, hotéis, restaurantes e guias turísticos na região”, declarou o primeiro ministro indiano Narendra Modi, na inauguração do aeroporto. O primeiro voo comercial que chegará em Pakyong está marcado para o dia 4 de outubro.