Imunidade natural foi mais potente que vacina durante onda da variante delta nos EUA, diz estudo

Enfermeira prepara dose da vacina da AstraZeneca contra covid-19 em um centro de vacinação na Cidade do México - AFP
Durante o último surto de coronavírus nos Estados Unidos, impulsionado pela variante delta, as pessoas que não foram vacinadas, mas sobreviveram à covid-19, estavam mais protegidas do que aquelas que foram vacinadas e não infectadas anteriormente, indicou um novo estudo nesta quarta-feira (19).
A descoberta é a mais recente apesar no debate sobre os pontos fortes relativos da imunidade natural versus a adquirida por vacina contra o SARS-CoV-2, mas desta vez vem com o respaldo dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA.
Os autores do artigo alertaram, no entanto, contra depender da infecção como estratégia, devido ao maior risco para não vacinados de hospitalização, impactos de longo prazo e morte, em comparação com os vacinados.
“Os vírus estão mudando constantemente”, observou o CDC em um comunicado. “O nível de proteção oferecido pela vacinação e sobrevivência a uma infecção anterior mudou durante o período do estudo. A vacina continua sendo a estratégia mais segura para se proteger contra a covid-19”, acrescentou.
A análise também foi realizada antes do surgimento da variante ômicron, para a qual tanto a imunidade derivada da vacina quanto da infecção parecem menores, e antes que as doses de reforço estivessem amplamente disponíveis.
O estudo envolveu pacientes em Nova York e na Califórnia entre 30 de maio e 30 de novembro de 2021.
Na semana de 3 de outubro, as taxas de casos entre pessoas vacinadas sem ter contraído a doença antes eram cerca de seis vezes menores na Califórnia e cinco vezes menores em Nova York, em comparação com aqueles que não foram vacinados nem tiveram covid anteriormente.
Mas as taxas foram substancialmente mais baixas entre pessoas que já tinham pegado covid: 29 vezes (Califórnia) e 15 vezes menor (Nova York) entre pessoas não vacinadas com diagnóstico anterior, em comparação com aquelas que não receberam a vacina e sem infecção prévia.
A proteção mais alta ocorreu entre aqueles que tinham tanto a vacinação quanto covid anterior. As hospitalizações seguiram um padrão semelhante.
“Mais estudos são necessários para estabelecer a duração da proteção a partir de infecções anteriores por tipo de variante, gravidade e sintomatologia, inclusive para a variante ômicron”, concluiu o artigo.
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