Mesmo os mais bem relacionados interlocutores da indústria farmacêutica estão encontrando dificuldades para agendar conversas com o Ministério da Saúde, comandado pelo médico e político Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS). Como em praticamente todo o governo, os canais de interação com associações e sindicatos ainda estão sendo criados. A percepção dos representantes do mercado é que o novo governo será marcado pela improvisação e que novas formas de trabalho ainda serão criadas. A renovação ainda não pode ser interpretada como negativa ou positiva. O currículo da equipe de Mandetta, no entanto, é visto como melhor e mais técnico do que os dos últimos quatro mandatos.

(Nota publicada na Edição 1109 da Revista Dinheiro, com colaboração: Carlos Eduardo Valim e Moacir Drska)