Os principais diários do mundo destacaram em seus sites o acidente aéreo em que morreram nesta segunda-feira, 11, o jornalista Ricardo Boechat, de 66 anos, e o piloto Ronaldo Quattrucci, sócio-proprietário da empresa RQ Helicópteros.

Em seu site, a emissora pública britânica BBC afirmou que Boechat era “um dos mais conhecidos jornalistas do Brasil” e destacou a reação nas emissoras locais que, em suas transmissões ao vivo, relataram “o triste momento para o jornalismo brasileiro”.

A BBC também destacou algumas mensagens publicadas no Twitter por usuários que lamentavam a morte do jornalista e âncora. “Serei eternamente grata pelo trabalho impactante que ele fez e pelo legado que deixou”, escreveu, em inglês, a internauta Malu Macedo em uma das mensagens selecionadas pela BBC.

O diário argentino La Nación noticiou a morte de Boechat e destacou o fato de o jornalista, de 66 anos, “ter nascido em Buenos Aires” quando seu pai, Dalton, um diplomata, trabalhava no país – a mãe de Boechat, Mercedes Carrascal, é argentina.

O jornal também relatou o fato de Boechat ter dedicado boa parte de sua coluna diária no rádio no dia em que morreu a discutir as últimas tragédias no Brasil e publicou trecho da declaração do presidente Jair Bolsonaro sobre o acidente.

O Clarín, outro periódico argentino, publicou dois textos sobre a morte de Boechat, um em espanhol e outro em português. No primeiro, relata as informações que se sabia até o momento sobre o acidente. No segundo, em português, diz que caso comoveu o Brasil “e colegas da Argentina”.

O portal disse ainda que a notícia sobre a morte de Boechat foi a mais lida no site do Clarín em espanhol e relembrou o fato de que, em 2015, ele participou de evento na Universidade de Buenos Aires (UBA) sobre os debates presidenciais.

Em seu resumo diário, o Washington Post reproduziu uma nota da agência Associated Press sobre a morte de Ricardo Boechat. Com o título “Âncora de TV brasileira morre em queda de helicóptero”, o site chama o jornalista de “premiado âncora” e destaca a conquista do “principal prêmio jornalístico do Brasil três vezes por reportagens sobre corrupção”.