Os bens pessoais do empresário Eike Batista e do seu filho Thor devem ser usados para ressarcir os credores. A decisão é da 6ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, que negou recurso da companhia, que tentava reverter a decisão que determinou a falência da empresa. Ainda cabe recurso.

A juíza Cláudia Batista considerou que a companhia descumpriu o plano de recuperação judicial, iniciado em 2014, conforme o G1.

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Com a decisão, imóveis, lanchas, relógios, um fundo de investimentos e direitos minerários de Eike e Thor Batista podem ser usados no ressarcimento de credores. Pai e filho tiveram a personalidade jurídica desconsiderada e, por isso, respondem com os seus bens pessoais.

O administrador judicial da MMX, Bernardo Bicalho, disse à reportagem que o pagamento aos credores, inclusive com esses itens, deve começar ainda neste ano.

A estimativa da Abradin (Associação Brasileira de Investidores), segundo o portal, é que o fundo de investimentos de Eike Batista, que deve entrar como forma de pagamento de credores, soma US$ 150 milhões.

O montante foi descoberto recentemente pela entidade. O fundo estava escondido sob vários veículos de investimento e agora é disputado pelos vários credores de Eike Batista.