O fluxo líquido de capitais para o Brasil ficou negativo em US$ 2,3 bilhões em maio, informou nesta sexta-feira, 30, o Instituto de Finanças Internacional (IIF, na sigla em inglês). O resultado, puxado por uma forte contração da entrada de capitais de não-residentes, marca a primeira leitura negativa desde fevereiro de 2016.

Apesar do desempenho negativo brasileiro, os mercados emergentes voltaram a atrair capitais. Segundo o relatório da instituição, houve um ingresso líquido de US$ 16,5 bilhões em maio para os emergentes (excluindo China) em maio, de US$ 2,5 bilhões em abril, o ritmo mais forte desde a eleição nos Estados Unidos.

Turquia (US$ 9,2 bilhões), Índia (US$ 9 bilhões) e México (US$ 2,3 bilhões) lideraram as captações líquidas. Na China, houve saída líquida de US$ 23 bilhões em maio, desaceleração frente aos US$ 26 bilhões em abril.

Contando apenas o ingresso de não residentes nos emergentes acompanhados, houve entrada de US$ 17,8 bilhões em junho, de US$ 20,2 bilhões em maio.