A rede de shopping centers Iguatemi, sócia de 16 empreendimentos, teve lucro líquido de R$ 82 milhões no quarto trimestre de 2020, queda de 26,7% em relação ao mesmo período de 2019. No acumulado do ano, o lucro líquido somou R$ 202,3 milhões, baixa de 35,6% em relação ao ano anterior.

A queda no lucro da companhia está relacionada aos efeitos da pandemia, que diminuíram as vendas nos shoppings, com impactos, principalmente, sobre a receita de estacionamento e a cobrança de aluguel de lojistas.

Pelo lado positivo, houve um ganho de R$ 18,9 milhões no trimestre com a venda de fração de terreno no Galleria Shopping (em Campinas-SP) para projeto residencial do tipo locação e outra fração no terreno do Iguatemi Esplanada (em Sorocaba-SP) para projeto comercial de alto padrão.

O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) no trimestre somou R$ 162,2 milhões, retração de 19,0%, e no ano totalizou R$ 514,2 milhões, recuo de 19,1%. A margem Ebitda no trimestre foi de 88%, encolhimento de 6,8 pontos porcentuais.

O FFO (lucro líquido excluindo depreciação, amortização e efeitos não caixa) no trimestre foi de R$ 120,221 milhões no trimestre, queda de 17,2%, e no ano alcançou R$ 351,324 milhões, baixa de 20,6%. A margem FFO no trimestre bateu em 65,2%, recuo de 3,6 pontos porcentuais.

A receita líquida no trimestre chegou a R$ 184,403 milhões, retração de 12,7%, e no ano totalizou R$ 684,243 milhões, encolhimento de 9,3%.

A dívida total da Iguatemi encerrou o quarto trimestre em R$ 3,4 bilhões, 17,3% acima do terceiro trimestre. Nesse período, a disponibilidade de caixa encontrava-se em R$ 1,7 bilhão, aumento de 43,6%. Com isso, a dívida líquida foi a R$ 1,7 bilhão, com alavancagem (dívida líquida ante o Ebitda) de 3,32 vezes, um aumento de 0,21 pontos porcentuais.