O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) desacelerou levemente em fevereiro na comparação com janeiro, tendo apresentado taxa de 2,53%, ante 2,58% do primeiro mês de 2021. Com a taxa de fevereiro, o acumulado em 12 meses chegou a 28,94%, de 25,71% nos 12 meses até janeiro. Em 2021, o IGP-M acumula alta de 5,17%. As informações são da Fundação Getulio Vargas (FGV).

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou positivamente em 3,28% no mês de fevereiro, taxa próxima à de janeiro, de 3,38%. A variação acumulada nos 12 meses até fevereiro chegou a 40,11%, de 35,40% no mês passado. O IPA agropecuário passou de deflação de 0,07% em janeiro para alta de 3,68% neste mês, enquanto o IPA industrial desacelerou de 4,84% para 3,12%.

Apesar da proximidade entre os IPAs de janeiro e fevereiro, o coordenador dos índices de preços da FGV, André Braz, afirmou que “o resultado mostrou que a pressão exercida pelas matérias-primas brutas se espalhou pelas demais classes do IPA, favorecendo o acréscimo das taxas dos grupos de bens intermediários (de 2,54% para 4,67%), influenciada por materiais e componentes para manufatura (de 1,98% para 4,16%) e bens finais (de 1,09% para 1,25%), este influenciado pelo aumento da gasolina, cujo preço subiu 17,43%, ante 6,63% no mês anterior”.

Ainda no IPA, a taxa das matérias-primas brutas variou 3,72% em fevereiro, após alta de 5,86%, puxada pela desaceleração de itens como o minério de ferro (22,87% para 2,63%), leite in natura (0,24% para -3,35%) e laranja (2,53% para -5,29%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) se desacelerou, variando 0,35% em fevereiro, ante taxa de 0,41% em janeiro, e acumulou taxa de 4,83% em 12 meses. O Índice Nacional de Custo de Construção (INCC-M) subiu 1,07%, de 0,93% no mês passado, e acumulou variação de 10,18% nos 12 meses até fevereiro.