O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) avançou 0,43% em janeiro, após subir 0,83% em dezembro, divulgou na manhã desta terça-feira, 7, a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado do indicador ficou dentro do intervalo das projeções do mercado financeiro, que estimavam uma alta entre 0,35% e 0,71%, com mediana positiva de 0,48%, de acordo com as instituições ouvidas pelo Projeções Broadcast. Com o resultado, o IGP-DI acumulou uma elevação de 6,02% em 12 meses.

A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem o IGP-DI. O IPA-DI, que representa o atacado, teve alta de 0,34% em janeiro, após avanço de 1,10% em dezembro. O IPC-DI, que apura a evolução de preços no varejo, cresceu 0,69% em janeiro, depois da alta de 0,33% em dezembro. Já o INCC-DI, que mensura o impacto de preços na construção, apresentou elevação de 0,41% em janeiro, ante avanço de 0,35% em dezembro.

O período de coleta de preços para o índice de janeiro foi do dia 1º ao dia 31 do mês.

IPAs

Os preços dos produtos agropecuários no atacado medidos pelo IPA agrícola caíram 2,05% em janeiro, ante um recuo de 1,16% em dezembro, dentro do IGP-DI, informou a FGV. Já os produtos industriais mensurados pelo IPA industrial registraram alta de 1,25% no atacado, após uma elevação de 1,98% em dezembro.

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais tiveram queda de 0,61% em janeiro, após a alta de 0,24% em dezembro.

Os preços dos bens intermediários subiram 1,47%, ante elevação de 1,11% no mês anterior. Os preços das matérias-primas brutas registraram alta de 0,24% em janeiro, após aumento de 2,08% em dezembro.

Núcleo do IPC-DI

O núcleo do Índice de Preços ao Consumidor – Disponibilidade Interna (IPC-DI) de janeiro subiu 0,32%, após uma elevação de 0,46% em dezembro, informou a FGV.

O núcleo do IPC-DI é usado para mensurar tendências e calculado a partir da exclusão das principais quedas e das mais expressivas altas de preços no varejo. Ainda de acordo com a FGV, o núcleo acumulou uma elevação de 6,16% em 12 meses.