Após a abertura da principal bolsa americana, a NYSE, o principal indicador da Bolsa de Valores de São Paulo (B3), o Ibovespa, disparou mais de 1.500 pontos. Às 13h desta terça-feira, 6, o índice alcançava 83.040 pontos, com alta de 1.4%. Mais cedo, no entanto, ele abriu em queda e chegou a cair quase 1%.

O movimento seguiu o mercado americano, que abriu em queda. Porém, os principais índices, o Dow Jones e o S&P 500, ganharam força e entraram em terreno positivo, chegando a registrar altas de 1%. Ontem, o Dow Jones registrou a pior perda desde 2011, com queda de 4,6%. O temor dos investidores é que o FED, o Banco Central americano, aumente o ritmo de elevação da taxa básica de juros dos Estados Unidos, devido a números positivos na geração de emprego – um dos fatores que podem levar a inflação.

No mercado de câmbio, o dólar à vista está em alta ante o real. Neste mesmo horário, a moeda americana estava negociada perto do patamar de R$ 3,26, uma alta de 0,5%.

Mercados asiáticos

Em Tóquio, o índice Nikkei caiu 4,73%. O índice japonês está entrando em território de correção após acumular perdas de mais de 10% desde a máxima que atingiu em janeiro.

Na China, a Bolsa de Xangai recuou 3,35% e o índice Hang Seng, de Hong Kong, foi mais expressivo: de 5,12%. Em outras partes da região asiática, o índice sul-coreano Kospi caiu 1,54% em Seul, enquanto o Taiex recuou 4,95% em Taiwan, em sua maior queda desde agosto de 2011, a 10.404 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana voltou para os níveis de meados de outubro, depois de apresentar sua maior queda em um único dia desde o fim de 2015. O S&P/ASX 200 caiu 3,20% em Sydney.

Repercussão na Europa. Na manhã desta terça-feira, 6, importantes bolsas europeias iniciaram o dia em queda. O mercado alemão, em Frankfurt, iniciou o dia em queda de 3,58%.

Por volta das 10h, a Bolsa de Valores de Londres operava em queda de 2,39%. Em Paris, os mercados recuavam 2,52% e em Milão, 2,29%. A Bolsa de Madri registrava queda de 2,65% e a de Lisboa, com baixa de 1,24%.

Com informações do Estadão Conteúdo