A bolsa de valores de São Paulo renovou a máxima histórica de seu principal indicador, o Ibovespa. Nesta terça-feira, 20, o benchmark da bolsa alcançou a marca de 85.803 pontos às 18h00. A alta em relação ao dia anterior foi de 1,2%.

Os investidores iniciaram o dia cautelosos com a desistência do governo em tentar aprovar a Reforma da Previdência antes das eleições, em outubro deste ano. Inicialmente, a previsão era que a votação aconteceria neste mês de fevereiro.

Por outro lado, o anúncio do “Plano B” do governo, que concentra 15 medidas para organizar as contas públicas – entre elas a privatização da Eletrobras e a autonomia do Banco Central – ajudou a conter a animosidade no mercado financeiro. Isso fez com que as estatais conseguissem ganhos expressivos. A Eletrobras, por exemplo, fechou em alta de 7,05%, precificada a R$ 22,93.

Adicionalmente, a alta do petróleo na bolsa de Nova York ajudou na alta de outra “blue chip”, a Petrobras, que foi a R$ 20,38 (+1,65%). Os bancos também registraram alta relevante, subindo em média 3% .

Por fim, novas notícias sobre as negociações entre Fibria e Suzano, duas gigantes brasileiras do mercado de papel e celulose, impulsionaram suas ações. Fibria terminou o dia com alta de 6,26%, cotada a R$ 62,85, e Suzano subiu 3,67%, a R$ 22,90.