Movimentado pelos humores do mercado externo, em alerta com o avanço do coronavírus, o Ibovespa despencou 8% na abertura do pregão desta quarta-feira (18) e voltar a operar abaixo dos 70 mil pontos, algo que não acontecia desde junho de 2018.

Às 11h, o principal índice da B3 registrava queda de 6,19%, aos 69.997.

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Até o momento o Brasil registrou 350 casos de coronavírus, sendo duas mortes, uma em São Paulo e outra no Rio de Janeiro.

No radar do dia está a decisão de juros do Comitê de Política Monetária (Copom). Há uma expectativa de novo corte na Selic, atualmente em 4,25%, o menor patamar da história. Não se sabe ainda qual será o tamanho da redução, que pode ser entre 0,5 ponto percentual e 1 ponto percentual, aproximando o Brasil do juro real negativo.

Vale lembrar que se atingir os 10% de queda, a Bolsa de Valores de São Paulo acionará o “circuit breaker”, interrompendo as atividades por 30 minutos.

No mundo, os principais índices acompanham o fluxo de queda, apesar dos esforços das economias locais em tentar conter o avanço do coronavírus.

A bolsa de Tóquio fechou em queda de 1,68%. Na Europa a de Londres cai 3%; Paris caiu mais de 2%, seguido por Frankfurt, com 4% e Madri, com 2%.

Nos Estados Unidos, o S&P 500 caiu 5%. O presidente Donald Trump espera contar com um pacote de US$ 1 trilhão para estimular a economia. Dentro desse pacote, as famílias receberão cheques de US$ 1 mil.