A Bolsa de Valores, B3, teve nesta quinta-feira, 21, um dia de prejuízo, após dois pregões de recuperação firme. Pesam contra o índice Ibovespa, com as principais ações negociadas no País, o cenário internacional e, sobretudo, as frustrações com o ritmo de aprovações de matérias importantes na Câmara dos Deputados, como no caso da cessão onerosa, da Petrobrás. O Ibovespa fechou o pregão em queda de 2,84%, aos 70.074,89 pontos.

O dólar oscilou ao longo do dia, terminando com a cotação da moeda à vista a R$ 3,7663, queda de 0,2%. A volatilidade refletiu a instabilidade do câmbio no mercado externo e a cautela com fatores domésticos. A alta verificada na maior parte do dia se reverteu após o Banco Central anunciar a realização de dois leilões de 20 mil contratos de swap cambial tradicional. A operação, que tem como objetivo a injeção de recursos novos no sistema, teve valor total de US$ 2 bilhões.

Dólar

Na semana passada, o BC anunciou, por meio de nota, a continuidade das operações de swap cambial nesta semana. A instituição estimava oferecer o montante de cerca de US$ 10 bilhões, sendo que este valor poderia ser ajustado para cima ou para baixo, dependendo das condições de mercado.

“A retomada da alta no fim do período acompanhou, em parte, o fortalecimento do dólar ante algumas moedas ligadas a commodities, como peso chileno, o rublo russo e a lira turca, mas o ajuste ante o real foi bem maior por causa de desconforto com a sinalização do Copom”, afirma o operador de câmbio e derivativos do Banco Paulista Alberto Feliz de Oliveira Neto.

“Em vez de ter deixado aberta a possibilidade de alta nas próximas reuniões, o BC já precisava ter trazido uma mensagem mais forte em relação a uma possível elevação da Selic diante da subida recente da inflação e das incertezas na política e economia local, ainda que a autoridade diga que a elevação dos preços recente decorra de impacto da greve de caminhoneiros em alimentos, entre outros setores da economia”, critica Oliveira Neto.

Na quarta-feira, 20, como era esperado pelo mercado, o Copom manteve, por unanimidade, a Selic em 6,50% ao ano, mas retirou do comunicado do encontro a indicação usada em maio que sinalizava juros estáveis no futuro. O BC citou ainda o cenário externo desafiador e de volatilidade, além de mencionar que a paralisação dos caminhoneiros em maio “dificulta a leitura da evolução recente da atividade econômica”.

Dólar

Na semana passada, o BC anunciou, por meio de nota, a continuidade das operações de swap cambial nesta semana. A instituição estimava oferecer o montante de cerca de US$ 10 bilhões, sendo que este valor poderia ser ajustado para cima ou para baixo, dependendo das condições de mercado.

“A retomada da alta no fim do período acompanhou, em parte, o fortalecimento do dólar ante algumas moedas ligadas a commodities, como peso chileno, o rublo russo e a lira turca, mas o ajuste ante o real foi bem maior por causa de desconforto com a sinalização do Copom”, afirma o operador de câmbio e derivativos do Banco Paulista Alberto Feliz de Oliveira Neto.

“Em vez de ter deixado aberta a possibilidade de alta nas próximas reuniões, o BC já precisava ter trazido uma mensagem mais forte em relação a uma possível elevação da Selic diante da subida recente da inflação e das incertezas na política e economia local, ainda que a autoridade diga que a elevação dos preços recente decorra de impacto da greve de caminhoneiros em alimentos, entre outros setores da economia”, critica Oliveira Neto.

Na quarta-feira, 20, como era esperado pelo mercado, o Copom manteve, por unanimidade, a Selic em 6,50% ao ano, mas retirou do comunicado do encontro a indicação usada em maio que sinalizava juros estáveis no futuro. O BC citou ainda o cenário externo desafiador e de volatilidade, além de mencionar que a paralisação dos caminhoneiros em maio “dificulta a leitura da evolução recente da atividade econômica”.