Na quarta-feira 19 o Índice Bovespa encerrou o pregão acima de 100 mil pontos pela primeira vez na história. Exatos três meses antes, no dia 19 de março, o principal indicador do mercado acionário brasileiro havia rompido essa marca brevemente durante o pregão, mas não sustentou os seis dígitos. Agora, com uma valorização de 0,9% ante a véspera, o índice fechou em 100.303 pontos. O que motivou a alta da quarta-feira foi o cenário internacional. O Federal Reserve (banco central norte-americano) não apenas manteve os juros nos Estados Unidos inalterados na faixa entre 2,25% e 2,5% ao ano como sinalizou que poderá avaliar cortes nas taxas ao longo dos próximos meses. Dentre os 17 integrantes do Comitê Federal de Mercado Aberto, sete indicaram que poderá haver uma queda de meio ponto percentual nos juros americanos até o fim deste ano. Por aqui, o Comitê de Política Monetária (Copom) confirmou as expectativas e manteve a taxa Selic inalterada em 6,5% ao ano pela décima reunião consecutiva.

R$ 5 trilhões

É o total de recursos aplicados nos fundos de investimento, segundo a Anbima, associação que representa as gestoras de fundos. Essa cifra foi atingida na terça-feira 18. No ano, a captação líquida de recursos foi de R$ 156,2 bilhões, com a participação de 16,4 milhões de investidores. A última grande marca havia sido alcançada em setembro de 2017, quando o patrimônio líquido consolidado da indústria chegou a R$ 4 trilhões.

5,5%

É a mediana das expectativas do mercado para a taxa referencial Selic no fim deste ano. As causas são as sucessivas reduções do crescimento econômico previsto para 2019. No início do ano, os analistas esperavam um crescimento de 2,53% no Produto Interno Bruto (PIB). No levantamento mais recente, após 16 semanas consecutivas de redução nas projeções, a estimativa havia caído para 0,93%.

R$ 1,2 bilhão

É quanto a gestora de recursos do banco Votorantim captou para um novo fundo imobiliário, o Green Towers. O fundo possui um único imóvel. Controla 85% de três torres corporativas em Brasília, todas ocupadas por escritórios do Banco do Brasil. O começo da negociação das cotas na B3 está previsto para a segunda-feira 24 e, segundo a empresa, o valor foi levantado com 7 mil investidores, a maioria pessoas físicas.