Rio, 11 – A safra de milho de 2019 deve totalizar 95,3 milhões de toneladas, alta de 17,1% em relação ao resultado de 2018. Os dados são do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de junho, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação à estimativa de maio, a produção de milho cresceu 1,3%, o que representa 1,2 milhão de toneladas a mais.

Na 1ª safra de milho, a estimativa da produção alcançou 26,0 milhões de toneladas, acréscimo de 0,2% em relação a maio. “Em Goiás e no Paraná, a produção foi estimada com crescimentos de 3,9% e 0,2%, respectivamente. Em relação ao ano anterior, a estimativa da produção foi 0,8% maior”, diz a nota divulgada pelo IBGE.

A estimativa da produção para o milho de segunda safra encontra-se em 69,3 milhões de toneladas, aumento de 1,7% em relação a estimativa de maio e de 24,7% em relação a 2018. Segundo o IBGE, esse volume de produção de milho 2ª safra é recorde da série histórica, ultrapassando a safra de 2017, até então, a maior produção obtida pelo País, quando registrou 67,6 milhões de toneladas.

Já a produção de soja em 2019 encerrou a safra com 112,5 milhões de toneladas, na estimativa de junho do IBGE. É uma queda de 4,5% em relação ao resultado de 2018. Em relação à estimativa de maio, houve aumento de 0,1%.

Segundo o IBGE, as reduções mais expressivas na produção de soja ante 2018 ocorreram na Bahia (-20,9% ou 1,3 milhão de toneladas), Minas Gerais (-7,3% ou 395,0 mil toneladas), São Paulo (-11,5% ou 393,1 mil toneladas), Paraná (-15,8% ou 3,0 milhões de toneladas), Mato Grosso do Sul (-14,5% ou 1,4 milhão de toneladas) e Goiás (-4,0% ou 455,1 mil toneladas).

Na contramão, houve “aumentos relevantes nas produções de Mato Grosso (1,5% ou 460,2 mil toneladas) e do Rio Grande do Sul (5,5% ou 958,7 mil toneladas)”, informou o IBGE.