Rio, 27 – A piscicultura brasileira totalizou 485,2 mil toneladas de animais em 2017, uma queda de 2,6% em relação ao ano anterior. Os dados são do levantamento Produção da Pecuária Municipal (PPM), divulgado nesta quinta-feira, 27, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A produção aumentou nas Regiões Nordeste, Sul e Centro-Oeste, mas houve queda na Região Norte, que liderava o ranking. O Paraná foi o maior produtor, seguido por São Paulo, Rondônia e Mato Grosso. O município de Nova Aurora (PR) detinha a maior produção no ranking municipal. Em seguida figuraram Aparecida do Taboado (MS), Glória (BA) e Morada Nova de Minas (MG).

A tilápia é a espécie mais criada no Brasil, representando 58,4% do total da piscicultura nacional. Os cinco maiores municípios no ranking de despesca de tilápia foram também os cinco maiores produtores da piscicultura total. A Região Sul detém 42,0% da criação da espécie.

O tambaqui é a segunda espécie mais criada, mas viu sua participação na piscicultura diminuir a 18,2%.

Já a produção de camarão totalizou 41,0 mil toneladas em 2017, queda de 21,4% em relação a 2016. A Região Nordeste concentrou 98,8% da produção nacional. O Ceará detém uma fatia de 28,9% da produção nacional, enquanto o Rio Grande do Norte produz 37,7%.

O IBGE ressalta, porém, que a carcinicultura de ambos os Estados vem sendo afetada por uma doença prejudicial aos camarões, causada pelo Vírus da Síndrome da Mancha Branca. No ranking municipal, Aracati (CE) foi o maior produtor, seguido por Canguaretama (RN) e Arês (RN).

A produção de ostras, vieiras e mexilhões foi de 20,9 mil toneladas em 2017, alta de 0,5% em relação ao ano anterior. Santa Catarina é o principal Estado produtor, responsável por 98,1% da produção brasileira. Palhoça (SC), Florianópolis (SC) e Bombinhas (SC) lideraram o ranking dos municípios produtores.