A taxa de desemprego atingiu patamar recorde em 15 unidades da federação no quarto trimestre de 2016, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“O último trimestre do ano deveria ser de recuo na taxa de desocupação. O mercado de trabalho está mais favorável? Não. Se estivesse, não teria recorde em 15 unidades da federação”, ressaltou Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE.

Amazonas, Pará, Amapá, Tocantins, Maranhão, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal tiveram as taxas mais elevadas da série histórica, iniciada no primeiro trimestre de 2012.

Em São Paulo, o recorde tinha sido alcançado no terceiro trimestre de 2016, com taxa de desemprego de 12,8%, mas arrefeceu para 12,4% ao fim do ano passado.

Se consideradas as pessoas desempregadas, subocupadas ou inativas com potencial para trabalhar, faltou trabalho para 4,591 milhões de pessoas no Estado de São Paulo, na média de 2016, ante um contingente de 3,390 milhões de indivíduos nessa situação em 2015.