O Índice de Atividade do Banco Central (IBC-Br), divulgado na manhã desta sexta-feira, 15, apresentou alta de 1,55% de janeiro a abril deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado, na série sem ajuste sazonal.

Este é o melhor resultado para os primeiros quatro meses do ano desde 2014, quando o IBC-Br havia registrado alta de 1,69% na mesma comparação.

Conhecido como uma espécie de “prévia do BC para o PIB”, o IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. A previsão oficial do BC para a atividade doméstica em 2018 é de avanço de 2,6%, sendo que este número foi informado em março. Já o Ministério da Fazenda projeta PIB de 2,5%.

Média móvel trimestral

Em um ambiente ainda de dificuldades para a economia, a média móvel trimestral do IBC-Br teve baixa de 0,03% em abril, na série com ajuste sazonal. Foi o segundo porcentual negativo consecutivo. Em março, o indicador também havia recuado, em 0,40%.

Bastante observada pelos economistas do mercado financeiro, a média móvel do IBC-Br costuma ser usada como indicativo de tendências para o índice. O porcentual agora divulgado refletiu a comparação entre o trimestre encerrado em abril e o trimestre encerrado em março.

No caso da série sem ajuste sazonal, a média móvel trimestral do IBC-Br teve resultado positivo de 1,63% em abril. Em março, a média móvel sem ajuste havia subido 1,47%.

Revisões

O Banco Central revisou dados do Índice de Atividade Econômica na margem, na série com ajuste. O IBC-Br de março foi revisado de -0,74% para -0,51%. Em fevereiro, o índice foi de -0,10% para -0,04%.

No caso de janeiro, a revisão foi de -0,66% para -0,67%. O dado de dezembro foi de 1,09% para 1,14% e o de novembro passou de 0,37% para 0,43%. Em relação a outubro, o BC substituiu a taxa de 0,26% pela de 0,24%.