As siderúrgicas brasileiras estão levando à Justiça a redução da alíquota do reintegra de 2% para 0,1%, medida tomada pelo governo após a greve dos caminhoneiros. O Instituto Aço Brasil (IABr), inclusive, questionará o Supremo Tribunal Federal (STF), o que deverá ocorrer dentro de dez dias, destacou o presidente executivo do IAbr, Marco Polo de Mello Lopes, em coletiva de imprensa.

O Reintegra é um benefício fiscal instituído para repor ao exportador os resíduos fiscais da cadeia produtiva absorvidos no preço das mercadorias e bens com destino ao exterior.

O presidente do conselho diretor do IABr, Sergio Leite, que assumiu nesta terça-feira, 21, o posto, disse que outro efeito para o setor depois da greve dos caminhoneiros em maio é o frete. O tabelamento do frete, lembrou, já está no STF e a expectativa do setor é de que ela seja considerada como inconstitucional. “Esse tabelamento é muito danoso para toda a indústria”, afirmou.