O consumo brasileiro de aço em 2019 deverá subir 5,8% em relação a 2018, para um volume de 20 milhões de toneladas, de acordo com estimativa do Instituto Aço Brasil (IABr). Para o consumo aparente (produção adicionada das importações e subtraída das exportações) a projeção da entidade é de aumento de 6,2%, para 22,4 milhões de toneladas para o ano que vem. As projeções para o próximo ano refletem, segundo a associação, as expectativas otimistas em relação às medidas já anunciadas pelo governo eleito.

A projeção para o aumento da produção para o ano está ancorada, ainda, na entrada de novas produtoras de aço no Brasil, além do fato de a Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) ter atingido o pleno ritmo de operação.

A associação revisou ainda as estimativas para este ano. Para produção de aço bruto se estimava anteriormente um aumento de 4,6% em relação a 2017, mas foi reduzido para uma alta de 3,8%, para um volume estimado de 36,093 milhões de toneladas.

Para as vendas internas a nova estimativa é de um aumento de 8,9% para 18,83 milhões de toneladas, ante uma projeção anterior de 5,5%. Em volume exportado, o ano deverá encerrar com queda de 7,2%, para 14,251 milhões de toneladas, ante uma projeção prévia de recuo de 0,6%. Em relação às importações, se espera um aumento de 2,6% neste ano, para 2,39 milhões de toneladas. A estimativa anterior era de um aumento de 5,3%.

O ano deverá encerrar com um consumo aparente de aço de 21,167 milhões de toneladas, alta de 8,2% em relação ao observado no ano passado. A estimativa anterior apontava para um aumento de 5,3%.