A Hungria acaba de se posicionar como o primeiro país da Europa a aprovar o uso emergencial da vacina contra a covid-19 Sputnik V, a vacina Russa. Nesta quinta-feira (21), o governo dos Emirados Árabes Unidos também determinou o uso emergencial.

Na Hungria, segundo a Folha de S.Paulo, o Instituto Nacional de Farmácia e Nutrição, que a atua como a Anvisa no Brasil, determinou que o medicamento é eficaz.

A partir de revisões de informações de estudos e pesquisas clínicas realizados na Rússia, o instituto húngaro decidiu que o imunizante é seguro.

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No Brasil, o Governo do Estado da Bahia fechou um acordo de cooperação com o fundo que tem a responsabilidade da distribuição do imunizante. O objetivo é fornecer até 50 milhões de doses no País.

Ontem (20), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski mandou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em até 72 horas, confirmar à Corte se recebeu o pedido de autorização temporária para uso emergencial da vacina russa Sputnik V formalizado pelo Governo da Bahia.

A Anvisa também deverá informar o estágio de análise do requerimento e eventuais pendências para a aprovação do imunizante contra a covid-19.

Atualmente, a Sputnik V está aprovada na Rússia, Argentina e Paraguai, Venezuela, Bolívia, Sérvia, Palestina, Belarus e Turcomenistão.