Nesta semana, o telescópio Hubble conseguiu fotografar a galáxia espiral. Especialistas da Agência Espacial Europeia (ESA) acreditam que a imagem será essencial para o estudo sobre as taxas de expansão do universo. 

Mesmo ainda em modo de segurança, por conta de um processo de recuperação de componentes, o Hubble fez a imagem da galáxia espiral Mrk (Markarian) 1337, localizada a cerca de 120 milhões de anos-luz do planeta Terra, na constelação de Virgem. 

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A imagem deve contribuir no estudo da estrutura da nossa própria galáxia, a Via Láctea, além de aumentar as perspectivas sobre a expansão do universo:  

“Mrk 1337 é uma galáxia espiral fracamente barrada, o que como o nome sugere significa que os braços espirais irradiam de uma barra central de gás e estrelas”, afirmou a ESA por meio de nota. 

A expectativa é que a imagem possa ser o caminho para refinar a taxa de velocidade de expansão do universo, avaliada em cerca de 68 km/s para cada megaparsec (3,26 milhões de anos-luz), segundo estudo recente da cosmóloga Simone Aiola.  

Liderança do estudo

O responsável por liderar a nova pesquisa será o professor de física e astronomia Adam Riess, um dos vencedores do Prêmio Nobel de Física de 2011, que já reconheceu a necessidade de atualizar os estudos sobre o tema.

“Esse descompasso tem crescido e agora atingiu um ponto que é realmente impossível de ser descartado como um acaso”, afirmou Riess, de acordo com informações do portal Olhar Digital.