O HSBC anunciou a saída do CEO John Flint depois de 18 meses no cargo e a demissão de 4 mil funcionários em todo o mundo. Em comunicado divulgado na noite deste domingo (4), o banco afirmou que a saída de Flint foi parte um acordo mútuo e que a mudança visa atender a demanda da instituição financeira em um “ambiente global cada vez mais complexo e desafiador”.

O banco sediado em Londres também afirmou que o corte de 4 mil trabalhadores visa a retomada do controle de custos em um cenário adverso. O número representa 2% do quadro de funcionários globais do HSBC.

A instituição elencou uma série de desafios para justificar a reestruturação, como a queda na taxa de juros, Brexit, a guerra comercial entre os Estados Unidos e a China e a recente onda de protestos em Hong Hong. O mercado asiático representou 90% dos lucros da instituição em 2018, informou a CNN.

O HSBC teve lucro de US$ 4,4 bilhões no último trimestre, acima dos US$ 4,1 bilhões do mesmo período do ano passado. O banco também anunciou planos para a recompra de US$ 1 bilhão de ações.

Jonh Flint é funcionário do HSBC desde 1989 e foi um dos protagonistas da expansão da instituição no mercado asiático. Ele assumiu como CEO em fevereiro de 2018. Em comunicado, Flint afirmou que os últimos balanços financeiros “indicam que este é o momento certo para a mudança, tanto para mim quanto para o banco”.