Cientistas do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP investigam um caso da doença rara chamada mucormicose, conhecida popularmente como ‘fungo negro’, em um paciente na faixa dos 30 anos, com histórico de covid-19 moderada.

De acordo com o R7, o Ministério da Saúde informou que de janeiro de 2018 até hoje foram registrados 137 casos da doença no Brasil, em 2019, apresentou o maior número de registros, com 47 casos. Em 2018 e 2020 foram apontados, respectivamente, 25 e 36 casos. Este ano foram registrados até o momento, 29 casos, dos quais, 4 foram após infecção por covid-19. Estes 4 casos ocorreram em Araguaina (PA), Fortaleza (CE), Natal (RN); e São Paulo SP).

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Vale destacar que a mucormicose é uma infecção causada pela inalação de mofo mucoso, normalmente encontrado em plantas, frutas e vegetais em decomposição e não é transmitida entre pessoas. A doença causa dor, febre e tosse e se propaga pelo corpo, destruindo pele, músculos, ossos e órgãos, podendo destruir estruturas no rosto.

Diabéticos e imunodeprimidos tendem a ser os mais vulneráveis à doença, sendo que cerca de 50% das pessoas infectadas morrem devido à gravidade da doença.