Um homem foi preso em Copacabana na manhã desta terça-feira, 7, durante protesto a favor do presidente da República, Jair Bolsonaro, portando uma faca e um soco inglês. Conforme a assessoria de imprensa da Operação Segurança Presente, a prisão ocorreu na Rua Bolívar, transversal da Avenida Atlântica, famosa via da orla, próximo de onde os manifestantes favoráveis a Bolsonaro se concentraram para o ato.

“Policiais do Copacabana Presente prenderam em flagrante um homem que portava uma faca, um soco inglês e materiais utilizados para fabricar coquetel molotov”, diz a nota da assessoria de imprensa do Segurança Presente, numa referência à bomba caseira, tipicamente fabricada com uso de pequena garrafa de vidro e gasolina. O texto foi publicado também no perfil oficial do programa no Twitter.

Ainda conforme a nota, os agentes suspeitaram do homem porque ele estava “com um grande volume na roupa”. “Após a abordagem flagraram os objetos, além de uma máscara de (pintor espanhol) Salvador Dalí”, diz o texto.

Segundo o perfil da Operação Segurança Presente, o homem preso foi para a 13ª Delegacia de Polícia, em Copacabana, a poucos quarteirões do local do flagrante.

Questionada, a assessoria de imprensa da Polícia Militar (PM) informou apenas que a “ocorrência não está a cargo da Polícia Militar”. A Polícia Civil não respondeu sobre a ocorrência até o fechamento deste texto.

A Operação Segurança Presente é uma parceria público-privada do governo fluminense com entidades empresariais, mas sem o comando direto da PM.

Segundo a página oficial da operação na internet, o programa foi inaugurado em 2014, com a Operação Lapa Presente, no bairro boêmio da região central carioca. Em agosto de 2019, estava em 32 localidades de todo o Estado.

O objetivo é oferecer policiamento de proximidade, com rondas a pé ou motorizada, em diversos bairros da capital. Os agentes são policiais militares, civis, bombeiros ou egressos das Forças Armadas, em horário de folga, que recebem pagamento extra, custeado pelas entidades empresariais. As entidades empresariais também custeiam o investimento em bicicletas, carros, motos e equipamentos de comunicação, usados pelos agentes.