A holding familiar que controla a catarinense Weg, a WPA, teve, por decisão judicial, 1,388% das ações bloqueadas. A holding possui 50,1% da Weg, além de deter participação também na BRF, onde já chegou a indicar um conselheiro, o atual presidente de administração da Weg, Décio da Silva.

Alegações. A ação, que tramita em segredo de justiça, foi impetrada por um dos herdeiros de Eggon João Da Silva, um dos fundadores da Weg falecido em 2015. O proponente da ação foi Lucas Demathe da Silva, filho fora do casamento de Eggon. Ele aponta que o executivo doou seu patrimônio em vida, deixando o inventário esvaziado. Em paralelo, há outra ação anulatória, para cancelar tais doações. Procurados, os envolvidos não retornaram aos pedidos da Coluna.