Por Sarah Mills

LONDRES (Reuters) – O documentário premiado “Time” pode falar sobre a prisão, mas na verdade é uma história de amor, de acordo com sua diretora, Garrett Bradley.

O filme indicado ao Oscar acompanha Fox Rich ao longo de várias décadas enquanto ela luta para que o marido preso, Rob, que cumpre uma pena de 60 anos por um roubo a banco que o casal cometeu nos anos 1990, seja libertado de uma prisão no Estado norte-americano da Louisiana.

“Entrei no projeto com a intenção de… ampliar a conversa sobre o encarceramento do ponto de vista de uma mulher, do ponto de vista de uma família”, disse Bradley à Reuters em uma entrevista na Califórnia.

“Eu diria que ‘Time’ é, antes de tudo, uma história de amor centrada em Fox Rich, a matriarca da família que dedica… 21 anos de sua vida e da vida da família a reaproximar a família”.

Após um filme anterior sobre o mesmo tema, Bradley começou a filmar “Time” com Rich e seus filhos em 2017 com a meta de lançar um curta-metragem de 13 minutos.

No último dia, Rich, que cumpriu uma pena de três anos e meio pelo roubo, lhe deu mais de 100 horas de suas próprias filmagens para usar.

O resultado são antigos diários em vídeo costurados com material recente no qual Rich é vista cuidando da família ao longo dos anos sem a presença do marido.

“Gosto de pensar que não há nada neste filme que não fale ao amor, à união e à autodefinição”, disse Bradley.

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