Por Daniel Trotta

(Reuters) – Um júri da Califórnia considerou nesta sexta-feira o herdeiro multimilionário do mercado imobiliário Robert Durst culpado pelo assassinato de sua melhor amiga Susan Berman em 2000, primeira condenação por homicídio ao suspeito de matar três pessoas em três estados dos EUA nos últimos 39 anos.

Durst, de 78 anos, pode pegar prisão perpétua. O juiz do Tribunal Superior Mark Windham, que supervisionou o julgamento, marcou uma audiência de sentença para 18 de outubro.

O júri de nove mulheres e três homens deliberou por sete horas e meia, durante três dias.

Os promotores do condado de Los Angeles chamaram Durst de “psicopata narcisista”, e o acusaram de matar Berman na tentativa de encobrir o desaparecimento de sua esposa, Kathleen McCormack Durst, em Nova York em 1982.

Durst só foi julgado por matar Berman na Califórnia, mas os promotores argumentaram que ele assassinou três pessoas: sua esposa desaparecida, Berman e um vizinho no Texas que descobriu sua identidade enquanto Durst estava foragido.

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