O imbróglio familiar pela herança do apresentador Gugu Liberato segue quase dois anos depois da sua morte. Com patrimônio estimado em mais de R$ 1 bilhão, o apresentador deixou 75% da sua fortuna para os filhos e o restante para os cinco sobrinhos. Rose Miriam, mãe dos seus três filhos, não foi citada no testamento e tenta reconhecer a união estável com o apresentador.

Emancipadas, as gêmeas Marina e Sofia acusam a tia Aparecida Liberato de manipulação e mentiras. Ao colunista Léo Dias, as filhas do apresentador disseram que “minha tia e os advogados dizem que minha mãe não tinha união estável com meu pai, mas eles tinham sim, nós éramos uma família e só quem sabe a verdade somos nós, eu não sei porque eles não reconhecem minha mãe como companheira do meu pai, porque eu reconheço”.

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Sofia reclama que queriam comprar um carro de luxo, um Porsche, mas que a tia não permitiu, afirmando que a promotora considerou que o valor do veículo era muito alto para uma jovem de 17 anos. “Comprei um carro pela metade do preço. Eu realmente não fiquei feliz”, relatou.

Elas afirmam ainda que não conseguem saber as informações sobre o processo e que o irmão João ganha um valor maior do que elas. Segundo as meninas, cada uma recebe US$ 500 por mês, enquanto a avó ganharia R$ 163 mil mensais. “Conseguimos aumentar para US$ 1.000”, dizem.

As jovens pedem uma auditoria para ver o andamento do processo e saber o que saiu de recursos das contas. “Eles assinam coisas em nosso nome que a gente nem sabe. Um exemplo, o Alexandre, nosso primo, pediu um dinheiro altíssimo e ela (a tia) assinou como se a gente tivesse concordado, mas a gente nem sabia”, diz Sofia.

Alexandre teria solicitado R$ 900 mil de adiantamento da herança, mas o pedido foi negado pela Justiça. Alexandre teria direito a R$ 50 milhões da herança deixada pelo apresentador.

Gugu  morreu após um acidente doméstico em sua casa nos Estados Unidos em novembro de 2019.