As empresas de tecnologia estão entrando no time “volta para a casa, Rússia!” em suas atividades on-line no país. Com a invasão da vizinha Ucrânia desde 24 de fevereiro, uma das táticas usadas principalmente pela opinião pública digital é pressionar empresas ocidentais a cortarem relações comerciais com a Rússia — e tem conseguido. A Apple, em 1º de março, parou de vender seus produtos por lá, cancelando suas exportações e travando os apps da RT News e Sputnik News, canais de notícias do estado — algo seguido por Meta e YouTube.

Oficiais do governo ucraniano também pediram para organizações de internet que removam domínios russos e derrubem servidores do país, com a justificativa de que espalham fake news.

O TikTok suspendeu livestreaming por lá. Isso sem falar em uma campanha no submundo, em que hackers, batizados de IT Army e cooptados pelo Telegram, estariam tentando parar atividades do governo russo com ataques de “serviço indisponível” em mais de 25 sites. O Anonymous teria conseguido um feito: entrou em canais russos como o Rússia 24 e Moscow 24 mostrando ações militares na Ucrânia.

(Nota publicada na edição 1264 da Revista Dinheiro)