O Brasil continua sem nenhum representante na categoria máxima de três estrelas do guia Michelin, a mais famosa cartilha de hotéis e restaurantes do mundo. A edição nacional de 2019 foi anunciada nesta segunda-feira (6) com 18 pontos classificados no Rio e São Paulo, sendo três com duas estrelas e 15 com uma.

Foram acrescentados ao seleto grupo o restaurante paulistano Evvai e os cariocas Cipriani e Oteque, com uma estrela cada. O tradicional Fasano e Dalva e Dito, ambos de São Paulo, ficaram de fora da lista deste ano. Não houve mudanças na categoria de duas estrelas em comparação com a edição anterior.

Os restaurantes D.O.M, de Alex Atala, Tuju, do chef Ivan Ralston, e Oro, do chef Felipe Bronze, são os únicos brasileiros a manter duas estrelas na classificação do guia francês. A cartilha classifica os locais com três estrelas (cozinha excepcional), duas estrelas (excelente) e uma estrela (requintada).

O guia foi fundado em 1900 pelos irmãos Edouard e André Michelin e se tornou a principal referência na classificação de hotéis, bares e restaurantes em todo o mundo. As avaliações já se tornaram lendárias e são feitas de forma anônima, levando em consideração cinco critérios: qualidade do ingrediente, personalidade da cozinha, técnicas de cozimento e harmonia de sabores, custo-benefício e regularidade.