O ministro da Economia, Paulo Guedes, planeja uma desoneração emergencial de impostos sobre salários por um ou dois anos. O objetivo da movimentação é estimular a contratação de mão de obra nas empresas após o pico da Covid-19 no Brasil.

Segundo o jornal Folha de São Paulo, a compensação da perda de receita do governo virá através de um imposto sobre transações digitais. Apesar da semelhança da ideia, Guedes afastou qualquer possibilidade de comparar o futuro imposto com uma CPFM e avalia que o movimento será necessário para “pagar a conta do coronavírus”.

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Em reunião com empresários na terça-feira (19), o ministro indicou que o modelo do imposto, somado à desoneração dos encargos trabalhistas, é benéfico ao livrar empresas de custos na contratação de novos funcionários.

Além disso, ele quer aplicar uma redução de direitos trabalhistas e diz que é preciso “coragem de lançar esse sistema alternativo, com menos interferência sindical, com menos legislação trabalhista”.

A equipe econômica avalia recriar o que foi a carteira de trabalho Verde e Amarela, ativada através de uma Medida Provisória que acabou perdendo a validade por não ter sido analisada pelo Congresso. Este modelo de contratação previa menos direitos e encargos trabalhistas e era voltada aos jovens.